sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Separação


Quem está passando por uma separação parece que tudo se torna difícil de ser realizado. Perde-se a vontade de fazer qualquer coisa que seja por si mesma, ainda mais participar ou manter uma reeducação alimentar.
Isso pode ocorrer porque a pessoa acaba por se sentir tão sem valor, que não encontra forças para fazer algo por ela ou ainda, não acredita ser merecedora de nada que possa fazê-la sentir-se bem, como se houvesse uma culpa oculta por seus sentimentos. Mas podemos, e devemos, fazer algo para que consigamos suportar esse momento tão cruel e que parece não ter fim.
Separar-se de quem se ama não é uma tarefa das mais fáceis. É um momento de muita dor, como se tivessem atingido a nossa própria alma, que agora sangra de tal forma que parece não irá se cicatrizar nunca. As emoções ficam mais expostas e a razão parece sequer existir. Ficamos totalmente sem defesas e, assim, sem proteção. E o que mais nos pedem é que sejamos racionais. Como, quando tudo é sentido com tal intensidade que parece não existir espaço para a razão?
Quando a decisão pela separação é tomada pelos dois, que concordam ser esse o melhor caminho por não haver mais amor, respeito, amizade, objetivos em comum, já é difícil por todo o processo em si que envolve esse momento. Mas existem casos em que a separação acontece quando um, ou muitas vezes, os dois, ainda se amam, mas determinada situação os forçam a se separar.
Ou, ainda, há aquelas que são literalmente abandonadas, sem sequer ter participado da decisão ou sabem os reais fatores que levaram o outro a ir embora. O fato é que a separação quando existe amor é uma fase que machuca demais os envolvidos, não atingindo apenas quem já não sente mais amor, ou quem já está com outra pessoa em seu coração.
Para quem ainda ama, requer muito esforço voltar a sentir prazer pela vida. Afinal, que vida, se sentimos que quem foi levou um pedaço de nós? Dizem que o tempo é o melhor remédio, mas o tempo parece se intensificar e prolongar ainda mais o que tanto dói.
Hoje, sequer existem amigos para dividir esse momento e, muitas vezes, não há família, ou seja, não há ninguém com quem dividir a tristeza, a saudade, com quem falar das dúvidas e perguntas sem fim. Não há quem suporte ao nosso lado e preencha esse vazio tão intenso deixado por quem se foi e por tudo que se acreditou.
É exatamente isso que dá a sensação de vazio, os planos feitos, os sonhos que jamais serão realizados, ao menos com quem se acreditou que seriam. Tudo isso acabou! Acabou o nós e é preciso de novo voltar a dizer eu. Não há mais a nossa casa e sim, a minha. Não há mais as ligações diárias, os jantares a dois, os momentos de prazer, as preocupações divididas. Tudo agora terá que ser feito só.
A certeza de ter alguém que nos espere, que se preocupe, que nos ame, nos dá muitas vezes a segurança para continuar mais um dia e, que, de repente, não sentimos mais. Ficamos inseguras, frágeis, sensíveis e apenas com uma certeza: não somos amadas como esperávamos ser. E isso acaba por se refletir em todas as outras áreas de nossa vida, comprometendo nossa concentração, criatividade, o trabalho e até a própria saúde.  
A tendência nesse momento é lembrar apenas de tudo que havia de bom, dos momentos de alegria. Mas será que era mesmo assim? Se fosse, haveria a separação? É preciso analisar todo o relacionamento para identificar o que era desejo, idealização e o que era realidade. A outra pessoa estava correspondendo aquilo que você esperava dela?
Será que nos últimos meses tudo era mesmo feito junto e com satisfação para ambos? Quem acabava sempre cedendo para agradar apenas ao outro? Quanto será que você não relevou, deixou para lá, não esperou que o outro mudasse? Quais eram os motivos dos desentendimentos, discussões e brigas? Os objetivos de cada um continuavam a ser os mesmos? Os valores também?
Existiam demonstrações constantes de amor? Os dois se sentiam amados e valorizados? O que levou ao distanciamento? Havia diálogo, trocas constante de carinho, cuidado com o outro? Ou será que as palavras de carinho começaram a dar lugar a ofensas e mágoas? Algumas palavras ditas ferem como arma afiada que penetram no mais íntimo de nosso ser, provocando feridas invisíveis, mas que dificilmente cicatrizam. Como e quando as coisas mudaram? Por que não se conseguiu evitar a separação?
Acaba sendo instintivo julgar o outro como responsável pelo nosso sofrimento em função de sua ausência. Mas será que agora você não está tão sozinha quando estavam juntos? Todos esses sentimentos, muitas vezes, contraditórios, podem nos deixar mais confusas ainda, quando o que mais precisamos é de serenidade e confiança.
Sentimos medo de errar de novo, de ficar sozinha, de ninguém mais querer dividir a vida conosco. De não ser mais amada, desejada. De não conseguir superar mais essa perda e, assim, nos isolamos, culpamos-nos pelo que fizemos e deixamos de fazer. E tudo parece não ter mais vida e nem sentido para se continuar vivendo. Será que está sentindo tudo isso porque o outro não está mais ao seu lado ou por que abandonou a si mesma há muito tempo?
É importante nesse momento você responder a si mesma todas essas perguntas com sinceridade para que possa entender todo esse processo e voltar a perceber o valor que com certeza você tem. Confrontar-se com os sentimentos que mais doem dentro de você é o caminho mais certo para buscar a força interior que tem e é o que mais precisa nesse momento.

Rosemeire Zago

A dificil arte de mudar...

Porque o ser humano é tão avesso a mudanças?
A sensação que temos é que todas as vezes que algo em nossas vidas muda não vai dar certo. Vai dizer que não?
Para alguns até pode ser que não, mas para a grande maioria sim e eu me icluo na fatia maior!!!
Ah, seja qual for o motivo, se vamos mudar de ramo, se algum chefe inclui algo novo na rotina, se vamos mudar de cidade, se vamos mudar de rumo, mudança de ares, amores...sempre o medinho acompanha.
O pior de tudo não é sentir medo, mas o fato de saber que é preciso ser feito alguma coisa, sair da inércia mas que não conseguimos, ou vamos empurrando com a barriga. Seres humanos são acomodados por natureza. Quer maior exemplo que o homem que é casado e tem uma amante? Ele é louco pra se separar mas a comodidade de ter uma mulher em casa (que já conhece, quero dizer aceita todas as suas manias, cuida dos seus filhos...) não deixa com que tenha coragem para se separar.
É aquele velho ditado: Pra que trocar o certo pelo duvidoso? E olha o medo denovo!!!!
É complicado, muitas vezes passamos anos sendo infelizes ou acomodados por medo de tomarmos uma atitude que nos torne pessoas mais dignas para nós mesmas e não vivendo uma mentira e acreditando nela.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Perdoar os outros ou a nós mesmos?

Estes dias depois de um "debate" começei a pensar sobre o que é perdoar alguém.
Em primeiro lugar, para mim, nós humanos não temos este dom divino. O perdão só pertence a Deus. Nós pobres seres pecadores não temos a capacidade de perdoar, as feridas apenas cicatrizão.
Vejo pessoas com anos de mágoas nas costas, sentimentos que lhe fazem mal, assuntos maus revolvidos (eu também tenho os meus, claro), e vejo como é triste carregar isto....como deve doer as costas...
Mas o mais chato de tudo isso é quem esta em volta ter que ouvir sempre as mesmas coisas, anos se passam e lá está o mesmo assunto em pauta. Na boa, o tema principal pode até uma mudar, mas porque surgiu um novo agravante!
Ai eu fico pensando...(eu juro que penso!!!! hehehehe).
Todos dizem: Ah, mas eu perdôo... Será mesmo???? Se houvesse o perdão, teria que se esquecer e fazer a fila andar, não é mesmo? O que temos que ter consciência é que NINGUÉM é perfeito. O que é bom para mim pode não ser para os outros e assim por diante. O grande barato da vida é as pessoas serem diferentes, pois se não teriamos razão de existir, aprender e etc.
No fim disso tudo, acredito que o perdão tem que ser " pedido" a nós mesmos.
Nós merecemos perdão por não aceitar as coisas como elas são. Se nós conseguissemos nos perdoar antes de querer mudar ou entender alguém tudo seria mais fácil. Assim não haveria tantos questionamentos e a vida seguiria mais tranquilamente.
Por isso que pra mim a única pessoa que consegue perdoar verdadeiramente alguém é DEUS.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Esmaltinhos...

Como eu já falei em um post anterior, tenho paixão por esmaltes. Posso até estar sem dinheiro mas se vejo algum diferente dos que eu tenho dou um jeito e vou comprando tudo. Descobri esta paixão há alguns meses e desde lá vivo "fuçando" na internet sobre novidades a respeito.
Pra quem gosta assim como eu de esmaltes vale a pena conferir alguns sites sobre o assunto.
Aqui estão alguns deles:
Mão feita
9 ml
Loucas por esmaltes
Unha bonita

Hoje vou mostrar um esmalte que passei semana passada nas unhas e amei!!!! Comprei em Porto Alegre, é da hits e o nome é Férias. Não sei definir a cor direito mas é um rosa meio alaranjando, dependendo da luz. É lindo demais!!! Se quiser saber onde encontrar e ver outras cores desta marca acessa aqui. Vale super a pena.


P.S. - Desculpe a foto, não está nada boa. Bem desfocada né. Imaginem este esmalte dez vezes mais vivo e bonito!
A cara do verão!!!